Oi, pessoal!
Vamos falar sobre essa absurda Cultura do Estupro. Infelizmente o assunto que vamos tratar hoje não é divertido, mas é importante conversarmos sobre ele.
Antes, vamos responder o que é a cultura do estrupo: O termo cultura do estupro surgiu na década de 70 por feministas americanas e é utilizado para descrever um ambiente no qual o estupro é predominante e no qual a violência sexual contra as mulheres é normalizada na mídia e na cultura popular.
Para quem não soube, uma adolescente no Rio de Janeiro foi estuprada por aproximadamente 33 homens, e o caso foi descoberto pois um dos possíveis agressores postou na internet vídeo e fotos sobre esse fato absurdo.
Não é conversa fiada de feminista que quer se fazer de vitima e transformar os homens em vilões, a violência sexual é um medo real e pelo qual praticamente toda mulher sente ou já sentiu em algum momento da sua vida.
E esse medo surge em situações corriqueiras, como andar sozinha (durante o dia ou a noite) ou passar por rua pouco iluminada. E o medo não é de estar fazendo algo sozinha ou com outras mulheres, mas é o medo de que algum homem ou homens possam fazer quando há encontrar numa situação assim.
É importante comentar que esse é um temor que os homens não possuem, e por que será? Simples, as mulheres são vistas como inferior.
Quando os homens machistas vão entender que mulher não é objeto; que mulher não é um ser inferior; que mulher não devia viver com medo dos homens ? Essas perguntas apenas nos mostram o quanto a cultura do estupro é algo concreto e as mulheres são as maiores vítimas.
Nós não queremos privilégios, queremos apenas que a Constituição Federal seja respeitada quando diz que “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações”.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição
Resumindo: Respeitar o “diferente”… Respeitar mesmo não concordando… Respeitar sem julgar… Respeitar por amor… Respeitar e ponto! Quando todos se respeitarem , viver sem medo será possível.
UPDATE: Para entender sobre o assunto, leia o artigo “6 coisas que você precisa entender sobre a cultura do estupro” no site da Revista Galileu.
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